Você já se perguntou como funciona um tratamento psicológico?

E como ele pode ser eficaz no seu caso?

com a psicóloga Lilian Agne

SOBRE

Me chamo Lilian Agne, sou psicóloga (CRP 07/15598), mais de 15 anos de experiência.

Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e atendimentos online.

Utilizo protocolos baseados em evidências científicas aprovados pela Associação de Psicologia Americana. Os planos de tratamento são individualizados, conforme a necessidade do paciente, para que possamos buscar os melhores resultados de forma eficiente.

Para mais informações sobre os protocolos utilizados, convido você a acessar a página da Society Clinical Psychology, onde encontram-se atualizados os últimos resultados de tratamento para todos os transtornos psicológicos, como: Transtornos Alimentares, de Ansiedade, Depressivos, Bipolares, TDAH, TOC, entre outros.

Formações: Especialização em Avaliação Psicológica; Formação em Terapia Cognitivo Comportamental e Formação em Terapia Cognitivo Comportamental na Obesidade e Emagrecimento como base no protocolo de Oxford; Capacitação para atuar no processo de acompanhamento pré e pós cirurgia bariátrica.

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com Lilian Agne

Lilian Agne

Especialidades

A avaliação psicológica é dinâmica e se constitui em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária.

Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins aos quais a avaliação se destina.

A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, dentre elas, testagem psicológica, entrevistas, observações, análise de documentos.

Por intermédio da avaliação, os psicólogos buscam informações que os ajudem a responder questões sobre o funcionamento psicológico das pessoas e suas implicações.

Acompanhamento psicológico na fase pré cirúrgica

É importante esclarecer a pessoa, que o psicólogo, não tem como objetivo encontrar problemas que possam impedir à cirurgia.

Na avaliação o que se busca são formas de ajudá-lo a promover a saúde física e mental, identificando pensamentos, crenças e padrões de comportamento disfuncionais que possam prejudicar a busca de seu objetivo.

Portanto, o psicólogo avaliará fatores emocionais, cognitivos e comportamentais, para identificar e tratar alterações psicológicas que influenciam de maneira direta no resultado e sucesso do tratamento.

A avaliação psicológica busca investigar o comportamento alimentar do paciente, avaliar sintomas e níveis de ansiedade, depressão e compulsão alimentar que podem interferir na etiologia e na manutenção da obesidade, bem como a compreensão e as expectativas sobre o procedimento cirúrgico.

Além disso, a avaliação visa compreender como foram as tentativas anteriores de perda de peso, a postura da família, por que a pessoa quer emagrecer, como a obesidade interfere na sua vida e a que ela atribui a causa de sua obesidade.

O paciente deve estar consciente que a cirurgia bariátrica é um tratamento capaz de transformar a qualidade de vida das pessoas, mas para que isto ocorra sua única forma de sucesso é mudando seu hábito alimentar e aderindo a pratica de atividade física.

Acompanhamento psicológico na fase pós cirúrgica

A terapia no pós operatório auxilia o paciente no seu auto reconhecimento e na construção de sua imagem, de seu próprio corpo.

O psicólogo deve proporcionar ao paciente um envolvimento com a criação de sua identidade, conhecendo-a e compreendendo-a durante todo o processo de emagrecimento.

Ampliar o autoconhecimento do paciente e seus familiares, através da psicoeducação para facilitar a compreensão e adaptação ante as mudanças provocadas e exigidas pela cirurgia, como por exemplo hábitos e imagem corporal. Estimular o autocuidado, motivação e adesão ao tratamento e as orientações da equipe.

Assim como avaliar a evolução da adaptação ao novo estilo de vida.

Auxiliar o paciente na retomada ou desenvolvimento de projetos de vida após a cirurgia.

E ainda facilitar o manejo de estressores cotidianos na busca de qualidade de vida.

Frequentemente, a obesidade e o processo de emagrecimento estão relacionados a fatores emocionais.

O atendimento psicológico tem o objetivo de trazer reflexões sobre os aspectos emocionais relacionados à maneira de você se alimentar. Iremos conversar sobre suas formas de pensar, sentir e agir que interferem negativamente na sua relação com a comida e podem trazer alguns sentimentos negativos como culpa, medo, arrependimento, etc.

A Terapia Cognitiva Comportamental foca nos vários aspectos relacionado ao padrão alimentar disfuncional, como pensamentos disfuncionais, baixa autoestima, autoavaliação com foco no peso e forma do corpo, perfeccionismo e hábitos alimentares inadequados.

Embora o emagrecimento requeira mudanças de hábitos e comportamentos alimentares, mostra-se necessário, também, reestruturar os pensamentos disfuncionais que sustentam o mau hábito alimentar.

A TCC direciona-se para trabalhar com o comportamento alimentar inadequado das pessoas obesas, com a finalidade de alcançarem autonomia no seu tratamento e, assim, em sua vida.

A pessoa aprende a identificar o que causa o desejo de comer em excesso e aprende um conjunto de técnicas para controlar esse comportamento.

A TCC torna-se especialmente útil aos casos de obesidade por ensinar o paciente a manejar, de maneira eficaz, o estresse, o qual pode ser um antecedente e mantenedor de seu padrão alimentar disfuncional.

Além disso, utiliza um plano para a prevenção de recaídas, tem efeitos em longo prazo, uma boa manutenção dos resultados, mesmo com o passar do tempo, resultando em melhoras significativas.

O comportamento alimentar deve ser entendido como um conjunto de fatores que envolvem pensamentos e afetos que estão diretamente relacionados às condutas alimentares das pessoas e sofrem influências psicológicas, sociais e culturais.

O comportamento alimentar está ligado as nossas emoções, nossas memórias, nossa cultura, nossa rotina, ao meio em que estamos inseridos e o ato de comer envolve nossas escolhas alimentares.

Em nossa cultura, a comida é extremamente importante, ela é utilizada como demonstração de afeto, para celebrar, e não há nada de errado nesse comportamento.

Uma questão essencial de se avaliar é o fato de que muitas vezes utilizamos a comida para suprirmos nossas emoções como tristeza, estresse, angústia, ansiedade, insatisfação, cansaço, dentre outras emoções que podem te levar a um comer emocional.

A dificuldade surge quando há sofrimento, medo, culpa, relacionados a alimentação.

Nesse momento é importante analisar a sua relação com a comida, isto é, seu comportamento alimentar para aliviar o que pode ser transformado ou compreendido.

O comportamento alimentar faz parte das nossas vidas e quanto mais equilibrado, melhor estaremos.

A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), atualmente, é considerada padrão ouro no tratamento dos transtornos alimentares.

Os Transtornos Alimentares são quadros psiquiátricos em que o comportamento alimentar e a forma como a pessoa percebe o próprio corpo estão comprometidos.

Os pensamentos e as emoções ligados ao corpo e a alimentação provocam sofrimento e dificuldades nas atividades cotidianas da pessoa.

Destacam-se por sua gravidade e impacto na qualidade de vida dos pacientes acometidos e de seus familiares.

Quem sofre de Transtornos Alimentares não consegue fazer escolhas livremente em relação a sua alimentação e ao seu corpo, sendo “refém” de medos e obsessões que acabam governando sua vida.

Anorexia Nervosa

A Anorexia Nervosa (AN) é um transtorno alimentar, com início, na maioria das vezes, entre os 12 e os 20 anos, com maior incidência por volta dos 16 anos.

Caracterizado pela restrição alimentar e perda proposital de peso cujo objetivo é a busca pela magreza.

A preocupação com o peso torna-se obsessiva e frequentemente é acompanhada de distorção da imagem corporal, em que a pessoa se percebe muito maior do que ela é de fato, há um pavor de engordar e necessidade de controle absoluto sobre a magreza.

O anoréxico nunca está satisfeito, a vida gira ao redor do objetivo de ficar magro, controlar o corpo, restringir a alimentação, o problema é que não há um ponto que a pessoa fique satisfeita.

Outro problema é que a distorção de imagem corporal não se resolve com o baixo peso, ela continua atormentando a pessoa.

A TCC é considerada o tratamento padrão ouro para Anorexia Nervosa.

É importante criar um ambiente não punitivo para evitar esquivas e promover reforço para as mudanças no padrão disfuncional.

Assim, há remissão dos sintomas, busca-se ampliar as atividades dos pacientes, com novas rotinas e experiências de vida, desenvolvendo novas habilidades sociais, geralmente comprometidas no anoréxico.

Bulimia Nervosa

A Bulimia Nervosa (BN) é um transtorno alimentar caracterizado por episódios de compulsão alimentar, seguidos de comportamentos compensatórios, como vômito, jejum, usa de laxantes ou diuréticos, com o objetivo de evitar ganho de peso.

A compulsão alimentar é acompanhada de uma sensação de perda de controle, normalmente consiste em comer sem ter fome e comer a ponto de ter desconforto físico.

A BN é influenciada por fatores genéticos, psicológicos e sociais. A pessoa acometida está constantemente preocupada com seu peso e forma física e julga a si mesma com base nesses critérios, sentem grande insatisfação com o próprio corpo e avaliam-se negativamente.

Há um desejo intenso de emagrecer, medo excessivo de engordar e preocupação exagerada com o peso, por esse motivo utilizam comportamentos compensatórios inadequados.

As pessoas com bulimia nervosa apresentam perfeccionismo (envolve um pensamento rígido do tipo “tudo ou nada”), baixa autoestima, comportamentos autodestrutivos, dificuldade de lidar com emoções negativas, impulsividade, baixa capacidade de resolução de conflitos.

A dieta que costumam fazer é muito restrita e quando comem algo que não fazia parte da dieta, consideram uma falha grave, incorrigível e acabam comendo em exagero, já que as emoções negativas são um dos principais desencadeantes dos episódios de compulsão.

A TCC propõe um modelo de tratamento que atua na modificação do significado pessoal de forma e peso corporais e na substituição de restrições e compulsões alimentares por padrões de comportamentos mais saudáveis.

Compulsão Alimentar

A Compulsão Alimentar é um transtorno caracterizado por episódios recorrentes da ingestão de uma quantidade de alimentos, muito superior ao que a maioria das pessoas comeria num mesmo período em circunstâncias semelhantes, acompanhados da sensação de perda de controle.

Além disso, não há a presença de comportamentos compensatórios.

A compulsão alimentar pode seguir de dietas restritivas, uma vez que ela é quase sempre rigorosa e incapaz de ser mantida, aumentando a probabilidade da compulsão.

No entanto, ela também tende a ocorrer em resposta a desconfortos emocionais, como tristeza ou ansiedade, usando o alimento como fator de conforto emocional. Assim, a compulsão se refere mais a forma de lidar com as emoções do que com a fome extrema.

A compulsão alimentar está associada a uma gama de consequências funcionais, incluindo problemas no desempenho de papéis sociais, prejuízo da qualidade de vida e satisfação relacionada à saúde.

O transtorno pode estar associado também a um risco maior de ganho de peso e desenvolvimento de obesidade.

A TCC, atualmente, orienta trabalhar a autoestima, a redução da ansiedade associada à aparência e o perfeccionismo.

Os objetivos terapêuticos nesse processo incluem também o desenvolvimento de estratégias comportamentais para controle de episódios de compulsão alimentar, a modificação de hábitos alimentares, o desenvolvimento de estratégias para a adesão aos exercícios físicos e a redução gradual do peso, quando há obesidade associada.

Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo

O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) pode ser definido como uma perturbação na alimentação ou na forma de comer.

A evitação ou restrição alimentar em algumas pessoas pode se basear em características como a qualidade do alimento, sensibilidade extrema com a aparência, cor, odor, textura, temperatura ou gosto.

Tais comportamentos podem chamar de ingestão restritiva, ingestão seletiva ou recusa crônica de alimentos.

Esse transtorno traz prejuízos físicos e emocionais, pois pode envolver perda de peso ou insucesso em obter ganho de peso ou crescimento esperado em crianças; deficiências nutricionais, acarretando dependência de alimentação por sonda ou suplementos orais.

Resumindo, o que caracteriza o TARE é a seletividade excessiva de determinados alimentos e a evitação em ingerir qualquer coisa fora desses alimentos selecionados.

Transtorno da Ruminação

O transtorno da ruminação ocorre em pessoas que regurgitam o alimento espontaneamente após engoli-lo, sem que haja náusea ou ânsia de vômito.

O alimento regurgitado pode ser mastigado novamente, engolido ou cuspido.

Nesse transtorno a regurgitação não pode ser atribuída a condições medicas que causem dificuldades de deglutição.

O comportamento deve ser persistente e não pode ocorrer na vigência de anorexia e bulimia. O diagnóstico é pouco frequente.

Pica

É a ingestão persistente de substâncias não nutritivas ou não comestíveis, que não fazem parte de práticas culturalmente aceitas.

As substâncias mais frequentemente ingeridas são papel, sabonete, tecido, cabelo, corda, terra, giz, talco, tinta, pedras, carvão, metal, argila, madeira e cinzas.

O diagnóstico de pica é feito apenas se o comportamento ocorrer em pessoas com idade acima de dois anos e se persistir por pelo menos um mês.

A pica é mais comum em mulheres gestantes e em paciente com transtornos psiquiátricos como retardo mental, autismo e esquizofrenia.

Dependendo das substancias ingeridas, podem ocorrer complicações clínicas, outras complicações derivadas da pica são intoxicações e parasitose.

Tratamentos para depressão, tristeza, humor negativo, transtorno afetivo bipolar e outros transtornos do humor.

Transtornos como depressão e bipolaridade causam um grande sofrimento, não só para aqueles que portam a doença, mas também para as pessoas próximas a elas.

Transtorno Depressivo

A depressão é um transtorno comum, mas sério, que interfere na vida diária, capacidade de trabalhar, dormir, estudar, comer e aproveitar a vida.

É causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos, resumindo são multiplos fatores que causam esse transtorno.

Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas.

Uma pessoa com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas sem grande prejuízo ao funcionamento global.

Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.

São sintomas da depressão: irritabilidade, ansiedade e angústia; desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas; diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer, desinteresse, falta de motivação e apatia; sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e desamparo; pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima; sensação, inutilidade, ruína e fracasso; interpretação distorcida e negativa da realidade; dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento; diminuição do desempenho sexual; perda ou aumento do apetite e do peso; insônia ou despertar matinal precoce; dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos.

Depressão não é sinal de loucura, nem de preguiça e nem de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, triste e acha que a sua vida perdeu a graça, procure ajuda profissional de um psicólogo ou psiquiatra.

O diagnóstico precoce é muito importante. A depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, adulta e velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso.

A TCC procura ajudar os pacientes a se tornarem seus próprios terapeutas, então o reconhecimento dos sintomas como parte da depressão e não como característica do paciente, auxiliando na redução da culpa e na motivação para a mudança.

Transtorno Afetivo Bipolar

O Transtorno Afetivo Bipolar é caracterizado por períodos em que se alternam sintomas depressivos com euforia.

Assim, há períodos caracterizados por tristeza, falta de energia, falta de vontade de realizar atividades que antes eram prazerosas, choro frequente, pensamentos de morte, falta ou aumento de apetite, entre outros.

E outros períodos em que a pessoa pode se apresentar com sintomas de euforia, mania/hipomania (mania menos grave).

Num quadro de mania, a pessoa pode apresentar aumento de energia, sensação de grandiosidade, irritabilidade, humor eufórico, redução da necessidade de sono, entre outros sintomas.

O tratamento deve ser realizado por uma equipe multiprofissional com medicamentos prescritos pelo psiquiatra para estabilizar o humor, por psicoterapia individual, por apoio e suporte para a família e paciente e psicoeducação.

O Transtorno Afetivo Bipolar tem tratamento e com excelente controle.

Sintomas característicos da fase de euforia: sensação de extremo bem-estar, aceleração do pensamento e da fala, agitação e hiperatividade, diminuição da necessidade de sono, aumento da energia, diminuição da concentração, euforia ou irritabilidade, desinibição, impulsividade, ideias de grandiosidade e sensação de “poder”.

Sintomas característicos da fase de depressão:humor deprimido na maior parte dos dias, fadiga ou perda de energia, apatia, perda de interesse ou prazer, alterações de apetite com perda ou ganho de peso, sentimento de culpa ou inutilidade, desânimo e cansaço mental, ansiedade e irritabilidade, tendência ao isolamento tanto social como familiar, pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

A TCC no Transtorno Bipolar tem como objetivo melhorar a adesão ao tratamento, tratar a depressão bipolar, evitar recaídas, melhorar o relacionamento social e reduzir as flutuações dos sintomas maníacos.

Busca psicoeducar o paciente sobre os pensamentos, emoções e comportamentos que mantêm o transtorno, bem como estrategias para alterar esse padrão.

Se você se identificar com um ou mais transtornos de ansiedade, não se desespere.

Primeiro porque só um profissional qualificado (psicólogo ou psiquiatra) pode fazer um diagnóstico.

Segundo porque identificar e saber o que se tem é o primeiro passo para conseguir superar.

Terceiro porque todos esses transtornos têm tratamento que funcionam e podem resolver o seu problema.

Então, se você se identificar, procure um psicólogo ou um psiquiatra para fazer uma avaliação e iniciar o tratamento.

Transtorno de Ansiedade Generalizada

O transtorno de ansiedade generalizada é caracterizado por ansiedade e preocupação excessiva e de difícil controle sobre possibilidades da ocorrência futura de eventos negativos.

As pessoas com ansiedade generalizada se preocupam diariamente com várias coisas, como questões familiares, amorosas, relacionadas ao trabalho, à saúde, entre outras áreas da vida.

Tais preocupações costumam ser mais invasivas, persistentes, incontroláveis, focadas em possibilidades futuras remotas e negativas, hiper valorizadas e exageradas em relação à ameaça.

Os pensamentos se voltam para a imaginação de todas as possíveis consequências negativas e de maneiras de impedi-las. Outra dificuldade de quem sofre com esse transtorno é lidar com as incertezas da vida.

Alguns sintomas físicos são cansaço, se sentir no limite, tensão muscular, irritabilidade, alteração do sono, dificuldade de concentração.

Há também alguns comportamentos desencadeados pelas preocupações excessivas como procrastinação, checagens repetitivas, perfeccionismo, busca por reasseguramento em si e nos outros.

Lembrando que: a preocupação é uma experiência comum na vida da maioria das pessoas, a diferença das preocupações normais para o transtorno é que associadas à Ansiedade Generalizada são excessivas, mais intensas, angustiantes e muito mais duradouras, frequentes e incontroláveis.

Pessoas com esse tipo de aflição costumam estar constantemente ansiosas e, por isso, com frequência sentem-se mais cansados, frustrados, tensos, distraídos e inquietos.

A tensão, tanto física quanto mental, e a incapacidade de relaxar estão presentes em quem sofre com a Ansiedade Generalizada.

A TCC tem como objetivo normalizar a preocupação, transformando-a em um processo mais resolutivo e orientado ao problema, tornando o indivíduo mais autoconfiante para lidar com as preocupações e com maior senso de controle sobre elas.

Transtorno do Pânico

O transtorno do pânico caracteriza-se pela presença de ataques de pânico recorrentes e inesperados, de frequência variável (diários a mensais), seguidos de preocupações persistentes acerca dos ataques e mudanças desadaptativas no comportamento para minimizá-los ou evitá-los.

Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem vários sintomas físicos. Esse ataque é a ansiedade em seu nível máximo.

Algumas pessoas apresentam sintomas como palpitações, coração acelerado, taquicardia, sudorese, tremores ou abalos; sensação de falta de ar ou sufocamento e sensações de asfixia; desconforto torácico, náusea ou desconforto abdominal; sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio; calafrios ou ondas de calor, sensação de formigamento ou anestesia; desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo); medo de perder o controle ou "enlouquecer" ou até mesmo medo de morrer.

Por causa dos sintomas corporais as pessoas começam a acreditar que estão frente a um perigo como morte iminente por ataque cardíaco ou asfixia, desmaio, perda de controle, loucura, etc.

O ataque de pânico é o surgimento da ansiedade acerca do que acontece em seu corpo, ou seja, é o medo de suas próprias sensações.

No transtorno do pânico, a TCC é utilizada para corrigir as interpretações e as crenças distorcidas e, sobretudo, os comportamentos evitativos que ocorrem na maioria dos pacientes e que são responsáveis por incapacitação e prejuízo.

Agorafobia

Agorafobia é um transtorno de ansiedade caracterizado pela evitação ou a persistente apreensão a respeito de situações das quais pode ser difícil de escapar ou em que não há ajuda disponível em caso de ataque de sintomas semelhantes ao pânico.

Basicamente, ela ocorre sempre que a pessoa se vê em uma situação de impotência, em que ninguém conseguirá lhe ajudar caso sofra com um ataque de pânico. Pode ocorrer tanto em lugares públicos e abertos quanto em locais fechados.

Por isso, pessoas que sofrem de Agorafobia costumam viver reclusos em casa, em um ambiente controlado. Muitas pessoas começam a se sentir inseguras e pouco confiantes em ficarem ou saírem sozinhas.

Com isso, passam a fazer muitas coisas apenas com a companhia de alguém, na ideia de que se acontecer algo o acompanhante poderá tomar providências, como levá-las a um médico ou a outro local "seguro".

Além disso, a pessoa começa a evitar situações, como: utilizar transporte público (automóveis, ônibus, aviões, trens), permanecer em espaços abertos (áreas de estacionamentos, pontes), em locais fechados (lojas, mercados cinemas), permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão e, por fim, sair de casa sozinha.

A pessoa tem medo e evita situações devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que a ajuda pode não estar disponível no caso de sentir os sintomas do tipo pânico.

Alguns sintomas apresentados são ansiedade súbita e medo intenso, aceleração dos batimentos cardíacos, tontura, formigamento, náusea, falta de ar, entre outros.

Nos pacientes agorafóbicos, a TCC é utilizada para corrigir as interpretações e as crenças distorcidas e, sobretudo, os comportamentos evitativos que ocorrem na maioria dos pacientes e que são responsáveis por incapacitação e prejuízo.

Transtorno de Ansiedade Social

O transtorno de ansiedade social é caracterizado pela incidência de medo exacerbado e persistente da pessoa ao se expor em circunstâncias sociais, gerando intensa ansiedade e sofrimento. Tendo início na infância e sendo comumente confundido com timidez.

O individuo é fortemente afetado pelo medo de ser avaliado por outras pessoas nas diferentes formas de interação social.

O medo de comportar-se de maneira inadequada ou mostrar sintomas de ansiedade produz comportamentos de evitação que favorecem a manutenção do transtorno.

Além disso, esses indivíduos possuem um medo exagerado de serem criticados e tendem a se perceber de maneira negativa no comportamento social, são muito inseguros. Também evitam falar "não" e fazem tudo para agradar os outros, por medo de serem rejeitados ou criticados.

A pessoa que sofre com esse transtorno teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade avaliados negativamente, pois acredita que isso será humilhante e constrangedor.

As situações sociais quase sempre causam ansiedade ou medo e, por isso, muitas vezes evitam participar de encontros, reuniões etc.

O transtorno de ansiedade social é muito prejudicial, pois na tentativa de evitar situações que causam ansiedade, muitas pessoas acabam se isolando, afastando-se de amigos e familiares, deixando oportunidades passarem.

Isso tudo acontece porque a maior dificuldade de quem sofre com esse problema é em se relacionar, em ter e manter contatos.

Em pacientes com transtorno de ansiedade social, a TCC é utilizada para corrigir padrões disfuncionais de pensamentos e crenças distorcidas sobre os eventos, além de trabalhar a habituação do paciente por meio de exposições.

Fobia Específica

Fobia específica é caracterizada por medo ou ansiedade acentuada acerca de um objeto ou situação.

Fobia é um medo irracional, sempre que possível à pessoa que sofre com esse transtorno tenta evitar o objeto ou a situação, quando isso não é possível, o evento é suportado com intensa ansiedade ou sofrimento. Inclusive é muito comum a pessoa ter ataque de pânico quando está diante de um objeto ou situação fóbica.

Além disso, esse transtorno pode afetar muito a vida de quem o tem, por exemplo: se você tem fobia de avião, provavelmente deixa de viajar e, como consequência, perde oportunidades no emprego, deixa de ter momentos prazerosos com a família e os amigos.

Lembrando que: as fobias são diferentes dos medos normais porque causam sofrimento significativo, possivelmente interferindo na vida em casa, no trabalho, nos relacionamentos.

Na TCC, o paciente aprenderá estratégias para ajudar a identificar pensamentos distorcidos, padrões de pensamento inúteis e suas reações ao objeto, situações ou circunstância específica que desencadeia sua fobia.

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) consiste em reações disfuncionais intensas e desagradáveis que têm início após um evento extremamente traumático.

Eventos de risco à vida ou ferimentos graves podem causar angústia intensa e de longa duração, é possível que a pessoa afetada reviva o evento, tenha pesadelos frequentes e evite qualquer coisa que possa lembrá-la do evento.

Os eventos mais propensos a causar TEPT são aqueles que invocam sentimentos de medo, desamparo ou horror.

Combate, agressão sexual e desastres naturais ou provocados pelo homem são causas comuns do TEPT. No entanto, ele pode ser causado por qualquer experiência avassaladora e possivelmente fatal, como violência física ou um acidente de automóvel.

No TEPT, a TCC é utilizada para corrigir a revivência do evento, as interpretações e crenças distorcidas e, sobretudo, os comportamentos evitativos que ocorrem na maioria dos pacientes, responsáveis por incapacitação ou prejuízo significativo nas diversas áreas de sua vida.

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é caracterizado pela presença de obsessões, compulsões ou ambas.

As Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes, experimentados como intrusivos, que causam acentuada ansiedade e desconforto, interferem nas atividades diárias, nas relações interpessoais ou ocupam boa parte do tempo da pessoa.

Em razão da ansiedade que acompanha as obsessões, a pessoa com TOC é compelida a neutralizá-las por meio das compulsões, das compulsões mentais, das evitações e da hipervigilância.

Já as Compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais voluntários e intencionais que a pessoa é compelida a executar com a finalidade de neutralizar os medos que acompanham as obsessões e de reduzir ou eliminar as possíveis ameaças imaginárias.

Uma das características do TOC é a diversidade dos seus sintomas (medos de contaminação, lavagens, dúvidas excessivas seguidas de verificações, preocupação exagerada com ordem/simetria ou exatidão, pensamentos de conteúdo inaceitável (violência, sexuais ou blasfemos), compulsão por armazenar objetos sem utilidade e dificuldade em descarta-los - ou colecionismo). Uma pessoa pode apresentar uma diversidade de sintomas, embora geralmente exista um que predomine.

O modelo Cognitivo comportamental do TOC propõe que os sintomas obsessivo-compulsivos são mantidos em razão do alívio obtido por meio dos rituais e das evitações, que em razão desse efeito, reforçam tais comportamentos.

Na TCC, o uso de estratégias cognitivas visa a correção dos pensamentos automáticos, das percepções e avaliações erradas ou distorcidas, como propõe o modelo cognitivo-comportamental, e pode auxiliar tanto na adesão das tarefas comportamentais quanto na redução da intensidade dos sintomas.

Lilian Agne

Dúvidas Frequentes